Banco Central e Conselho monetário Nacional, visando impulsionar a educação financeira da nossa população, publicaram Resolução Conjunta com o propósito de regular as medidas de educação financeira a serem adotadas por instituições financeiras, instituições de pagamento e demais instituições autorizadas a funcionar com vistas a prevenir problemas como o endividamento.
Então caberá:
Adotar medidas de educação financeira direcionadas a seus clientes e usuários pessoas naturais, incluindo empresários individuais, bem como de medidas que contribuam para a organização e o planejamento do orçamento de caixa;
Considerar uma educação financeira baseada na ética, na responsabilidade, na transparência, na diligência e nos princípios de valor para o cliente, como amplo alcance;
Controlar a política de educação financeira com vistas a assegurar a implementação de suas disposições, o monitoramento do seu cumprimento e efetividade, inclusive por meio de métricas e indicadores adequados;
Indicação de um diretor responsável pelo cumprimento da política e das demais obrigações estabelecidas.
Mas qual o motivo dessas ações?
Na verdade não há um único, são vários, entre eles:
A inclusão financeira observada no país nos últimos anos, indicada pelo número de pessoas com relacionamento com o sistema financeiro, passando de 138,5 milhões, em dezembro de 2016, para 175,9 milhões, em outubro de 2023. Além dele, o número de pessoas que utilizam produtos de crédito cresceu de 71,4 milhões, em dezembro de 2016, para 111,3 milhões. Não há dúvidas que o uso inadequado do crédito pode levar ao endividamento não saudável.
Então, embora possa, num primeiro momento, parecer não ser “algo” preocupante para as empresas, ao impulsionarem a educação financeira elas irão melhorar a saúde mental dos seus colaboradores. De outra forma, quando os colaboradores estão despreocupados os resultados obtidos serão melhores.
Aproveita e comenta se a sua empresa adota medidas de educação financeira.
Espero que tenham gostado.