O jornal Valor Econômico divulgou a taxa envelhecimento no Brasil dado pelo número de pessoas com 65 anos ou mais de idade em relação a um grupo de 100 crianças de zero a 14 anos. Ano passado essa taxa ficou em 55,2. Os dados apresentados pelo jornal indicam uma aceleração entre 2010 e 2022.
Projeções do estudo “A Transição Demográfica e a Redução do Número de Crianças, Adolescentes e Jovens no Brasil”, usando base de dados do IBGE bem como projeções populacionais das Nações Unidas indicam que a população em idade ativa, de 15 a 59 anos, deve atingir o pico de 142 milhões em 2032 decrescendo para 88 milhões em 2100. Já a população idosa deve atingir o pico de 79 milhões em 2072 decrescendo para 73 milhões em 2100.
Ainda na reportagem O Brasil em 2022 contava com 19,8% de pessoas com 0 a 14 anos; 69,3% de pessoas de 15 anos a 64 anos e 10,9% de parcela populacional com 65 anos ou mais.
Mas por que mensurar a evolução da fatia de idosos na população brasileira?
Precisamos entender a velocidade da transição demográfica, bem como do envelhecimento. A partir dos dados reunidos sobre o tema, tanto os do IBGE como de outras fontes é possível perceber que o envelhecimento populacional é irreversível. Logo, não podemos acreditar que a juventude conta, o país será dos mais velhos. Graças a uma série de mudanças na alimentação e atividade física o assunto longevidade ganha importância.
Com isso, caberá aos gestores de políticas públicas e as empresas prestadoras de produtos serviços pensar e avaliar quais serão os impactos desse envelhecimento em áreas fundamentais para a sociedade, como a educação (permitir capacitação sempre) a saúde, o mercado de trabalho (contar com a experiência ou nova formação) e com a previdência.
Previdência é formação de poupança e formação de poupança é postergação de consumo. Como não lidamos de maneira adequada com nosso dinheiro é fundamental que todos estejam envolvidos. Não so as entidades públicas mas as empresas.
Espero que tenham gostado.
