Para a Comissão de valores Mobiliários – CVM os investidores devem ser agrupados em três grupos: (a) profissional, (b) qualificado e (c) de varejo, com o intuito de impedir que investidores que têm menos conhecimento do funcionamento do mercado financeiro e menor condição de lidar com “produtos” financeiros mais complexos adquiram em situação de desigualdade.
Entende a CVM que os investidores de varejo são aqueles que tem patrimônio abaixo de R$ 1 milhão, estando a ele disponíveis “produtos” financeiro tradicionais, cujos riscos estejam adequados às suas capacidades financeiras.
Em relação aos investidores qualificados são aqueles que têm uma quantia acima de R$ 1 milhão em investimentos e assinam um termo atestando a sua condição de qualificado. Outra opção é obter aprovação em exames de qualificação técnica ou certificações da própria CVM.
Por fim, os investidores profissionais são aqueles que têm uma quantia de R$ 10 milhões em investimentos e assinam um termo de responsabilidade para a aplicação de seus próprios recursos, sem intermediação de uma instituição financeira.
Para que você tenha uma melhor ideia destes investidores profissionais podemos, com base na Resolução 30, considerar também as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, as companhias seguradoras e sociedades de capitalização e as entidades abertas e fechadas de previdência complementar,
Então, depois de uma ideia sobre os grupos de investidores, uma discussão provocada pelo especialista em finanças Luis Felipe Vieira (Mais Retorno), sobre a gestão dos “produtos financeiros” à nossa disposição, nos faz refletir sobre o pedir ajuda.
Nesta discussão os holofotes estão direcionados para os assessores de investimento e para os gestores profissionais. Embora possam parecer a mesma coisa, os assessores de investimentos estariam no grupo dos investidores qualificados, enquanto que os gestores profissionais no grupo de investidores profissionais, redundâncias à parte.
Então, quando não tenho total domínio das características de cada “produto financeiro”, não sei avaliar os riscos envolvidos e não sei traçar cenários de longo prazo o melhor seria pedir ajuda.
Compreendendo que os aspectos da responsabilização são importantes, o gestor profissional assume a responsabilidade direta pela alocação dos “produtos financeiros”, seguindo o perfil de risco, horizonte de investimento e objetivos de cada investidor.
Logo, conforme explica Luis Felipe Vieira, a assessoria de investimentos quanto a gestão profissional têm seu papel no mercado financeiro, cada uma atendendo perfis de investidores com diferentes necessidades e expectativas. Na dúvida, busque mais informações e não esqueça que resultados no longo prazo são importantes.
Espero que tenham gostado e compartilhem com quem está precisando de ajuda.