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Poupança, CDB e mercado de ações: o melhor caminho é procurar ajuda

Com consistência, tenho utilizado este espaço para esclarecer que o mercado financeiro é amplo e o mercado de ações, de modo geral, é para profissionais.

Posso adiantar que estou ciente (inclusive recomendo) da obra de Harry Frankfurt, Sobre falar merda. De outra forma, sem emprego da expressão com o intuito de ofender, a expressão refere-se a nossa capacidade de emitir opiniões sem qualquer fundamento.

Então, ao contrário de não apresentar fundamentos, no livro de minha autoria, Proteja-se de você mesmo e bata o mercado de ações no longo prazo, várias evidências acadêmicas são apresentadas sobre nossa falta de autocontrole, nossa dificuldade de compreender estatística e da nossa impaciência, o que nos faz valorizar o curto prazo.

Tudo isso nos leva, enquanto investidores no mercado de ações a diversificar de maneira equivocada, facilmente somos influenciados por notícias (as vezes de segunda linha) além de acreditarmos no “cavalo azarão”. Reconhecer tais comportamentos é um passo importante para pedir ajuda.

No mercado financeiro temos alguns gestores desenvolvendo um trabalho de longo prazo com retornos superiores aos do mercado de ações. Cabe saber identificar eles. Assim, o melhor seria identificar esses gestores (fundos de investimento em ações), ao contrário do que seguir atalhos que podem não entregar bons resultados no longo prazo.

E como ficam os investimentos fora do mercado de ações?

Se o mercado de ações, quando comparado com outras aplicações financeiras consideradas conservadoras, é de risco, os produtos bancários atrelados aos títulos de dívida pública ou até mesmo dívida privada (debêntures) apresentam menor risco (volatilidade).

Como somos em relação ao risco? De modo geral somos conservadores. Em recente reportagem do Valor Investe diversos indicadores já apontavam que os investidores vinham saindo da poupança nos últimos anos e migrando para outras aplicações financeiras como os depósitos a prazo (CDBs), letras de crédito imobiliário (LCI) e do agronegócio (LCA). Assim, a pesquisa do Banco Central indica que não foi o poupador de baixa renda que saiu da poupança, mas aqueles com volumes maiores investidos.

Os números divulgados indicam que ao não conhecermos o mercado financeiro, fazemos as escolhas inadequadas. Tudo bem ser conservador. Mas, existem alternativas para aplicações financeiras com melhor rentabilidade e risco reduzido.

E tudo bem não ser conservador (5% investem em ações). Mas para isso é preciso cautela.

O que me preocupa? Estão vendendo uma facilidade que não existe. Não há resultado sem sacrifício e, infelizmente, alguns programas tem promovido para estes investidores algumas facilidades.

O mais sensato é procurar ajuda.

Espero que tenha gostado.

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