Segundo apurou o jornal Valor Econômico, projetos que preveem até R$ 70 bilhões em investimentos devem ser leiloados até o final de 2024 e atrair diversas empresas brasileiras de capital aberto. Essas empresas, por sua vez, provavelmente precisarão financiar seu crescimento por meio de emissão de dívida local (capital de terceiros) e de ofertas de ações (capital próprio ou patrimonial), segundo Felipe Thut, chefe de banco de investimento no Bradesco BBI.
Ainda na reportagem, até o final do ano no Brasil devem ser ofertadas ações, inclusive iniciais, de setores mais resilientes, com previsibilidade de fluxo de caixa e receita, conforme Alessandro Zema, chefe de banco de investimento para América Latina e country chief para Brasil do Morgan Stanley. O mercado ainda não está lá para empresas de tecnologia.
Em sala de aula, temos uma ampla discussão sobre os riscos de cada capital (próprio e de terceiros) e seus custos para as empresas. Embora o de terceiros seja mais barato (do ponto de vista teórico) sabemos que a capacidade de endividamento irá ditar o volume de recursos a ser captado no mercado. Acontece que, para manter os projetos de expansão, caso os recursos de terceiros sejam insuficientes as empresas não tem outro possibilidade a não ser captar no mercado de ações.
Logo, é preciso estar atento as essas oportunidades.