Em fundamentos de Administração Financeira e Orçamentária, disciplina do curso de Administração, tenho desenvolvido com meus alunos não somente a apresentação de uma ferramenta definida pela literatura como Orçamento de Caixa, mas, mais do que isso demonstrar para os mesmos que, embora a equipe seja experiente é difícil quer a capacidade de prever todas as entradas e saídas de recursos de financeiros.
Também definimos para os alunos o regime de caixa (utilizado no Orçamento de Caixa) do regime de competência (pilar para os registros contábeis).
Independente do recurso utilizado (papel, planilha eletrônica ou software próprio para a tarefa) o Orçamento de Caixa lida com os registros das entradas e das saídas dos recursos financeiros no período em análise, bem como, semelhante ao nosso extrato bancário, transfere para o próximo período o saldo final, de forma que é um fluxo contínuo de recursos.
Mas professor e o furacão Milton nos ajuda em que? Só fiz uso dele para lembrar que imprevistos acontecem. De outra forma, todo Orçamento de Caixa consistente (e coerente) deve manter aquilo que definidos como saldo emergencial.
Quase sempre, na apresentação do Orçamento de Caixa, cito aos meus aluno o livro A Lógica do Cisne Negro: o impacto do altamente improvável. Isso para dizer que por mais que o Orçamento de Caixa esteja organizado em relação às entradas e saídas poderá existir uma situação não prevista. Para ela precisamos de recursos financeiros.
Assim, no planejamento é bom pensar que um “furacão” pode surgir e suas finanças ou as de sua empresa devem levar isso em consideração. Nesse momento a adaptabilidade também irá ajudar nas situações do altamente improvável, mas que acontece.
Os condomínios fazem bem isso ao definirem em sua Convenção uma reserva, definida como Fundo de Reserva.
Espero que tenham gostado.