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Na hora de formar poupança uma ajuda é bem-vinda.

Em Save More Tomorrow: Using Behavioral Economics to Increase Employee Saving, divulgada em 2004, Richard Thaler e Shlomo Benartzi, professor de finanças comportamentais, indicaram
que a classe média americana acumula aposentadoria principalmente de três formas: a seguridade social, os planos de pensão e a casa própria. Acontece que nem a seguridade social nem os planos de pensão de beneficios definidos exigem vontade por parte desses participantes (autocontrole para conter seus impulsos de compra).

Quando a casa é adquirida, a fatura mensal do crédito hipotecário constituiu um instrumento útil na construção da disciplina. Assim, quando os americanos que têm acesso e fazem uso de todas as três formas de poupança realizam um trabalho de poupança para a aposentadoria. No entanto, ao longo da última década, tem havido uma rápida mudança para planos de contribuição definida que exigem participação ativa na seleção das taxas de poupança. Agora, para os trabalhadores que são elegíveis para um plano de contribuição definida e optam por não aderirem, ou contribuem com um montante que até seja simbólico, a poupança pode ser inferior.


Visando corrigir isso, a pesquisa realizada indicou um programa para melhorar a situação pelos princípios da psicologia comportamental. Definido como Save More Tomorrow baseava–se na ideia de que os trabalhadores tinham a possibilidade de aumentar sua poupança mais tarde, cada vez que recebessem um novo aumento. Para os professores a implantação do plano em 1998 em uma empresa de médio porte foi sucedida, embora alguns tenham saído do plano. Mesmo sendo planos paternalistas, alguns professores preferem definir tal atitude como “paternalismo libertário”.

Compreendido como uma filosofia, é preciso conceber instituições que ajudem a tomarmos as melhores decisões, mas não tenham qualquer incidência sobre nossa liberdade para escolher. Ou seja, quando no ingresso na empresa o padrão é o de optar pela contribuição. A literatura esteja repleta de outras investigações que sejam favoráveis à inscrição automática nos planos de formação de poupança.

Embora um pouco diferente da proposta discutida a contratação de um consórcio, para aqueles que tem dificuldades de constituir poupança (falta de autocontrole) é uma alternativa. É lógico que você não poderá sair do mesmo, mas se tiver tal iniciativa seria um “paternalismo consigo mesmo”.

Espero que tenham gostado.

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