Os gestores financeiros tem a sua disposição em teoria:
(1) os históricos dos preços ou das rentabilidades dos ativos financeiros;
(2) informações contábeis das empresas ou do governo:
(3) informações referentes ao cenário financeiro nacional e internacional.
Considerando que o mercado é eficiente, de modo que não é possível ter rentabilidades maiores do que aqueles prestados pelo mercado financeiro, pode-se supor que os fundos de investimentos tenham proporcionado ganhos compatíveis com aqueles do mercado. Ou seja, ganhos compatíveis com as taxas de juros de referência do mercado ou dos índices das bolsas de valores.
Se considerarmos que os livros textos de finanças tratam o mercado eficiente (Hipótese do Mercado Eficiente) sob a forma semiforte, podemos pressupor que há margem para que alguns gestores de investimentos consigam rentabildiades superiores as referencias do mercado financeiro.
Lógico que isto deve ser visto num horizonte de tempo que privilegie o longo prazo. Afinal no longo prazo iremos distinguir sorte de talento.
Toda essa discussão surge em função da reportagem O Sangue do Barão (Jornal Valor Econômico) em que fica claro de que o Brasil tem sucumbido no esforço de passar da pauta dos controles das condições fiscais, ou das variáveis macroeconômicas, e migrar para um novo ciclo de ganhos de produtividade e crescimento. Para o Fernando Tendolini as métricas são claras e mostram os tímidos patamares do investimento ou da formação de capital da nação, com exceção dos anos afortunados.
Ou seja, cada vez fica dífícil fazer escolhas na formação das carteiras de ações (portfólios). Uma dose de conhecimento em estatística, autocontrole e visão de longo de prazo são características fundamentais para que o trabalho desses gestores proporcione rentabilidades acima das referências do mercado financeiro.
Espero que tenham gostado.
