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Dívidas, leis universais do Caibalion e o parcelamento sem juros no cartão de crédito

Ontem, dia 11 de outubro, Salvador teve a oportunidade de ouvir a professora de filosofia, Lúcia Helena Galvão. Com entusiasmo e reflexiva sobre nosso comportamento moral diante da vida, tratou sobre as sete leis universais do Caibalion. Descritas num livro, trata das leis universais que teriam sido embasadas na tradição egípcia. A redação da primeira e da segunda lei pode ser encontrada na Tábua de Esmeralda, dito como um documento também base egípcia.

Para o Caibalion, as sete leis são enunciadas e descritas, em sua aplicação às situações da vida, desde a micro até a macromatéria, mas com ênfase na vida do homem e sua atividade psicológica. São leis que estão relacionadas e fundamentais para que possamos ter uma evolução. E num processo de evolução, se considerarmos uma empresa como uma entidade orgânica e que deve crescer com propósitos a mesma irá alcançar através das pessoas. De outra forma, há um crescimento disponível para humanidade mas não sabemos se nossa essência humana acompanha esse ritmo.

Antes que o tema Dívidas e parcelamento sem juros possa ser discutido quero reforçar sobre esse crescimento. Isso me faz retornar a uma das palestras que tive oportunidade de realizar na qual, num momento de reflexão, o seguinte ALERTA foi dado: “Embora a ciência tenha resolvido nossos problemas de insônia, ansiedade, depressão, bulimia, sexualidade e beleza, ainda não conseguimos resolver a equação do consumo e poupança, ou seja, se todos esses problemas estão resolvidos para garantir o aumento da nossa expectativa de vida acabamos comprometendo a formação de poupança com a compra deles.”

Então cada vez mais produtos e tratamentos cuidam da nossa aparência, graças a uma evolução dos laboratórios mas não evoluímos em essência e, para sanar essas situações comprometemos a formação de poupança.

Vários são os motivos. O professor Nassim Taleb, em sua Obra A lógica do Cisne Negro reflete sobre a ideia de que qualquer evento pode ter uma infinidade de causas possíveis. No entanto, nosso poder de processar as informações acaba simplificando essa relação.

Essa simplificação ajuda a compreendermos alguns fatos e, das leis do Caibalion apresentadas ontem, o princípio de causa e efeito é imprescindível para a compreensão de que todo efeito tem sua causa. Logo, o endividamento tem causa. Infelizmente nem todos tem acesso a maneira como reagimos com o dinheiro. Novamente, a tecnologia avançou e, embora a sociedade disponha de uma série de aplicativos de controle financeiro em tempo real, ao não conhecermos nossa essência estaremos em descompasso. E se, conforme já comentado, uma empresa é uma entidade orgânica, todas elas apresentam dívidas. Logo o problema não é ter dívidas, o problema é o descontrole.

Cai sobre os ombros dos gestores de políticas públicas o desafio do parcelamento sem juros. Em uma economia com taxas de juros elevadas, quando comparadas com outras economias, é díficil resolver essa equação. Da oportunidade do encontro de ontem à noite, vale muito pensar que “Acreditamos que pensamos por nós mesmos, mas muitas de nossas opiniões simplesmente ratificam respostas automáticas.”

Logo é preciso ter consciência, evitando que a intuição e percepção tão somente sejam nossos guias.

Espero que tenham gostado.

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