A maldição das relações sociais

No livro Projeta-se de você mesmo e bata o mercado de ações no longo há um subtítulo definido por: A maldição das relações sociais. Nele é possível detalhar que o termo foi apresentado por Barry Schwartz, professor de teoria social e ação social, em que podemos sofrer caso a aprovação social seja importante (antes de pensar que estamos blindados, vamos pensar sobre nossa necessidade de curtidas nas redes sociais).

Com tudo isso, tirar uma nota acima da média é algo favorável para um estudante? Como está seu relacionamento? É para preocupar-se se seu filho adolescente fica preso horas ao computador? De modo geral, para Barry Schwartz, embora tenhamos respostas a todas essas perguntas, também é importante levar em consideração a opinião dos outros. Elas podem ajudar para que ajustes finos sejam feitos na nossa avaliação.

Mas é isso mesmo? Claro que você pode não concordar com isso. Talvez, então, você seja exceção, mas de forma geral temos uma necessidade de aprovação social e, mais do que isso: destaque. Isso não são impressões pessoais, são evidências que estão descritas pela psicologia.

Dentre elas, a que mais gosto de comentar em sala de aula é dada por um experimento descrito por Robert Frank. Assim, na realização do experimento, os participantes responderam que queriam ter o terceiro maior salário de uma pequena firma de advocacia e ganhar 120 mil dólares por ano que estar no “meio do bolo” de uma firma grande e ganhar 150 mil dólares por ano.

Mas, por que essa maldição é tão importante? Ela me faz lembrar um comentário do especialista em Finanças, Felipe Arrais, em que é possível que um influenciador digital divulgue suas notas de corretagem bem-sucedidas escondendo o que deu errado. O status de ter dado certo sempre será o mais importante.

Preocupado com tais divulgações, a Comissão de Valores Mobiliários (Entidade que supervisiona nosso mercado de capitais e dos valores mobiliários nele comercializados) através de seu Presidente João Pedro Nascimento, informa que não pode tolerar casos de influenciadores que transbordam os limites do que seria uma influência e que passam a fazer análises de investimentos, dando opiniões e recomendando ativos financeiros (produtos transacionados no mercado). Ainda sobre o assunto, o Presidente afirma que a ideia não é restringir “o exercício de liberdade de expressão de ninguém.

Nisso tudo, é importante lembrar que o desempenho daqueles que operam no mercado deve ser avaliado por uma amostra representativa e, resultados favoráveis em períodos que não sejam o longo além de poderem representar competência também carregam uma certa dose de sorte. Assim, se você não confia tanto na sua sorte faça escolhas daqueles que entregam resultados no longo prozo.

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