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A difícil “arte” de poupar e os alertas acadêmicos

Não há dúvida que quando o assunto é economizar ou constituir poupança uma parcela da população brasileira apresenta dificuldades. Assim, segundo reportagem do jornal Valor Econômico, pesquisa encomendada pelo Mercado Pago ao Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD) apontou que, dos brasileiros que não investem, o principal motivo, apontado por 54% dos entrevistados, é porque não sobra dinheiro.

Além deste motivo, a pesquisa revelou que: 21% ainda não planejaram para começar a investir, 15% não sabem por onde começar, 12% acreditam que é complicado e ou difícil e 7% não dispõem de tempo.

É compreensível que esses motivos sejam importantes mas, parecem desalinhados com aqueles discutidos pelos clássicos.

Para eles os dois principais fatores que promoveriam o desejo de acumulação eram o motivo de herança e a propensão de exercitar o autodomínio, sendo este último representado pelo grau dos nossos poderes intelectuais, e a consequente prevalência de hábitos de reflexão, e prudência.

Em Proteja-se de você mesmo e bata o mercado de ações no longo prazo tive a oportunidade de apresentar evidências acadêmicas que não sabemos lidar com estatísticas, não temos autocontrole e não temos visão de longo prazo. Ou seja, para o exercício da formação de poupança é necessário mais do que esclarecimento. Cabem as todas as instituições (sejam financeiras ou educacionais) a capacidade de permitir capacitação.

Logo, não há erro algum em discutir hábitos de reflexão e prudência desde a infância.

Espero que tenham gostado.

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